O Programa Revitaliza – BR tem como finalidade aumentar a qualidade e durabilidade dos serviços de manutenção da malha rodoviária (pista de rolamento e acostamento), integrando os serviços de conservação da faixa de domínio e contemplando, revitalização do pavimento, conservação da faixa de domínio e limpeza de dispositivos de drenagem (utilizando conceitos de desempenho, execução dos demais serviços (DSM’s) de conservação e a sinalização de Obras. Utilizando-se de levantamentos e estudos apropriados da pavimentação rodoviária, tais como sondagens, contagem de tráfego (volumétrica e classificatória), deflexões, Índice de Gravidade Global (IGG), Irregularidade longitudinal (IRI), Avaliação Objetiva de Superfície e o Inventário dos elementos geradores de conservação busca-se promover soluções de conservação e revitalização da pista de rolamento e dos elementos constituintes da rodovia localizados na faixa de domínio para um período definido em projeto, contemplando soluções de recuperação do pavimento, por meio de catálogos, e conservação rodoviária. Utilizando-se da empreitada por preços unitários dos serviços constantes no SICRO, são propostas soluções de manutenção rodoviária (recuperação/conservação) que melhor se moldam a sazonalidade de disponibilização de recursos. São soluções de catálogos que obrigatoriamente são validadas pelas Regionais do DNIT para um horizonte de 5 anos. Com os diversos modelos apresentados busca-se um melhor enquadramento da metodologia de solução a ser projetada e posteriormente executada, sendo solução I para 5 anos e solução II para um ampliador de possíveis soluções de casos concretos conferindo segurança na definição da solução dada anteriormente.

A apresentação trata da transformação do PROARTE, programa do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) voltado à gestão, projetos e execução de obras de arte especiais na malha rodoviária federal, como pontes, viadutos, passarelas, túneis e contenções. Com foco na simplificação de processos e na agilidade operacional de anteprojetos, serão abordados os fundamentos normativos, os critérios de priorização das intervenções e os principais fluxos técnicos. O conteúdo destaca os desafios enfrentados no gerenciamento, os avanços previstos com a nova Norma e as soluções propostas para ampliar a cobertura do programa, garantir maior segurança ao usuário e aumentar a durabilidade das estruturas.

O DNIT vem realizando o levantamento integrado de rodovias federais com a tecnologia iPave, onde é possível observar não só aspectos funcionais dos pavimentos, mas também seu comportamento estrutural. Já foram levantados mais de 25.000 km de rodovias neste ano e os resultados são promissores.

Doutora em Engenharia Geotécnica pela USP, com passagens pela Universidade do Texas, a professora Natália Correia é hoje uma das maiores referências no Brasil em geossintéticos aplicados à infraestrutura de pavimentos. É com grande orgulho que a trazemos como nossa representante neste evento de relevância para todo o setor.

Sua palestra será uma oportunidade imperdível para quem deseja compreender melhor o uso de geogrelhas no reforço de pavimentos. Com uma abordagem técnica e atual, ela destacará os benefícios, aplicações e o potencial dessa solução na melhoria da durabilidade e do desempenho estrutural das vias. Um conteúdo essencial para profissionais, pesquisadores e estudantes que buscam aprofundar seus conhecimentos em tecnologias voltadas à infraestrutura viária.

As apresentações irão abordar soluções para recomposição de valas após os serviços, fazer pequenos reparos (tapa valas) podem ser mais complexos que grandes pavimentos, seja por falta de controle de qualidade ou por tecnologias para serviços pontuais.

A apresentação destaca a importância das operações rodoviárias como fundamento para a promoção da segurança viária e a redução de sinistros de trânsito. Serão exploradas as estratégias adotadas no âmbito do DNIT para garantir a fluidez, a segurança do tráfego e prevenção de sinistros, com enfoque na aplicação de tecnologias para o controle de velocidade, fiscalização de excesso de peso e de sinalização viária.

Este trabalho apresentará uma análise comparativa entre a norma DNIT ES 031/2024 e
sua versão anterior, de 2006, com foco nas principais atualizações incorporadas. A
apresentação dará ênfase às mudanças relacionadas ao controle tecnológico do concreto
asfáltico (CA), incluindo os novos critérios de aceitação, os ensaios de desempenho
exigidos, e os requisitos para materiais, projeto e execução. Será destacado o papel
fundamental de um laboratório de pavimentação bem equipado, tanto no
desenvolvimento da dosagem da mistura asfáltica, quanto no acompanhamento da
produção e aplicação em campo. A norma reforça a necessidade de maior rigor técnico,
rastreabilidade e confiabilidade nos dados, exigindo estrutura adequada e profissionais
capacitados. A palestra tem como objetivo contribuir para o entendimento prático da nova
norma e dos impactos diretos na qualidade e durabilidade das obras de pavimentação
asfáltica no Brasil.

A discussão visa destacar a importância da cooperação entre governo, empresas e sociedade para fortalecer a cultura de segurança viária por meio do Programa Conexão DNIT, que leva conteúdos pedagógicos e tecnológicos a escolas de todo o país. A união de esforços amplia o alcance das ações educativas, viabiliza recursos e inovações e contribui para a formação de cidadãos mais conscientes. Essa integração permite que políticas públicas se tornem mais efetivas, potencializando resultados e reforçando o compromisso coletivo na busca eliminar os sinistros de trânsito e salvar vidas.

Apresentação de um estudo de caso inédito que comparou, na prática, três técnicas de reparo localizado em pavimentos rodoviários: tapa-buraco com PMF, fresagem com recomposição em CBUQ e o uso do American Road Patch. A palestra apresenta dados reais coletados em rodovias concessionadas, abordando desempenho, segurança, durabilidade e custo-benefício das soluções analisadas. Um conteúdo relevante para engenheiros, gestores públicos e privados, pesquisadores e profissionais em busca de alternativas mais eficazes para a manutenção de pavimentos.

Apresenta como o Sistema Integrado de Operações Rodoviárias (SIOR) do DNIT moderniza a administração da malha federal, por meio de tecnologia de ponta e dados georreferenciados, garantindo maior eficiência na gestão da segurança viária, permitindo decisões baseadas em evidências e integração entre equipes de campo, centros de controle e parceiros institucionais.

Apresentação sobre as novas tecnologias das usinas de asfalto Ciber, WMA espumado + RAP e BSM – Material
estabilizado por Betume

Com o tema “Soluções Tecnológicas e Sustentabilidade na Infraestrutura Rodoviária”, o workshop trará três apresentações focadas em soluções que combinam performance e responsabilidade ambiental: Ciclopav E; Stabsolo e SMA com Stylink.

Uma abordagem diferenciada de pontos importantes que devem fazer parte dos estudos das misturas asfálticas, para garantir seu elevado desempenho.

Apresentação sobre o serviço desenvolvido pela Garcia Monteiro (GAP – Graded a Frio) utilizando a emulsão modificada com HIMA elaborada pela Compasa, com apresentação de case mostrando a execução, análises técnicas da mistura e do ligante.

Junte-se a nós para um debate global sobre o futuro da pavimentação asfáltica. Este painel exclusivo reúne especialistas dos Estados Unidos, França e Brasil para compartilhar suas experiências e insights sobre as tendências e inovações que moldam o setor.

Moderado pela engenheira Luciana Nogueira Dantas, o painel irá além da teoria e focará em como a cooperação internacional pode acelerar a transição para sistemas viários mais resilientes, de baixo carbono e alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

TEMA 1: History of US Hot-Mix Asphalt Industry and What the Future Holds
PALESTRANTE: Dr. James M. (Jay) Winford, Jr., P.E.

TEMA 2: Experiência francesa de mais de trinta anos, durante os quais a reciclagem de agregados de misturas betuminosas passou por um desenvolvimento contínuo.
PALESTRANTE: Alexandre Ravet

TEMA 3: Acelerando a Mudança: O Papel do Brasil no Futuro da Pavimentação Sustentável
PALESTRANTE: Kamilla Vasconcelos

MEDIADORA: Luciana Nogueira Dantas

PROGRAMAÇÃO

16h – 16h10:
Abertura

– Alexandre Castanho – Diretor de Novos Negócios, GRECA Asfaltos
– Amadeu Greca – Fundador, GRECA Asfaltos (participação especial)

16h10 – 16h50:
ECOFLEX no Brasil – 25 anos de Estradas Sustentáveis

– Armando Morilha – Diretor, Mecpav Engenharia
– José Antonio Antosczezem Jr. – Diretor Industrial Nacional, GRECA Asfaltos

16h50 – 17h40:
Inovação Verde: a Jornada de Descarbonização da GRECA

– Ana Luísa Ferreira – Marketing & Operations, Abundance Brasil

17h40 – 18h:
Coffee Break

18h – 18h50:
FLEXPAVE HiMA™ – Asfaltos Altamente Modificados em Misturas de Alto Desempenho
Estudos no Aeroporto de Porto Alegre (Fraport Brasil)

-Wander Omena – Gerente de P, D&I, GRECA Asfaltos
-Lélio Brito – Coordenador, Laboratório de Pavimentação, LAPAV/UFRGS
-Marcela Alves – Engenheira, Fraport Brasil

18h50 – 19h20:
RECYCLA RP – Reciclagem Profunda com Emulsão Asfáltica
Caso das Obras BR-282/SC, BR-480/SC, BR-158/SC – Metodologia, Execução e Resultados Encontrados

– Wander Omena – Gerente de Produção, Desenvolvimento e Inovação, GRECA Asfaltos
– Mazuco – Coordenador de Qualidade, Neovia Engenharia

19h20 – 19h30:
Abertura Oficial do Jubileu de Prata do ECOFLEX

A reutilização do RAP em misturas asfálticas deixou de ser uma inovação e tornou-se obrigação do setor de infraestrutura. Essa prática já é amplamente reconhecida por garantir obras de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzir impactos ambientais, ao evitar que materiais permaneçam às margens das rodovias. Além de minimizar resíduos, a reutilização do RAP reduz a necessidade de exploração de jazidas de agregados e petróleo, preservando recursos naturais.

As técnicas atuais permitem que o RAP seja reaproveitado sem perda de desempenho, desde que respeitados fatores fundamentais como manejo, transporte, preparação e posterior reintrodução em misturas asfálticas. Contudo, a preparação do RAP ainda representa um desafio: muitas empresas recorrem a britadores convencionais, não projetados para esse tipo de material, e poucas soluções específicas estão disponíveis no mercado brasileiro.

Diante dessa lacuna, desenvolvemos um equipamento exclusivo para o preparo do RAP. Ele remove materiais metálicos, promove destorroamento, classifica o material por peneiras rotatórias e, apenas ao final, brita o excedente. Esse processo garante maior eficiência, economia e qualidade para o material reciclado. Na apresentação, será demonstrado o funcionamento do equipamento e casos reais de aplicação, destacando-se os ganhos técnicos e econômicos que podem ser alcançados em obras rodoviárias.

Esta apresentação abordará as mais recentes inovações em ligantes asfálticos, destacando as características e vantagens da linha CAP Pro, e seu mais novo integrante. Serão explorados os benefícios técnicos, econômicos e ambientais dessas soluções, e cases de aplicação prática, demonstrando o potencial transformador dessas tecnologias para construção de uma infraestrutura rodoviária mais sustentável no Brasil

Atividade institucional da ANEOR na perspectiva do investimento, ambiente de negócios (contratação, gestão contratual e orçamentação das obras), SICRO e politicas publicas para o setor de infraestrutura de transportes, especialmente, rodoviário.

O objetivo do presente trabalho é realizar uma comparação de custos para oito estruturas de pavimento flexível dimensionadas através do método DNER/81 e do Medina. Para a análise, foram considerados dois níveis de tráfego, N8,2t=2,37×107 e N8,2t=5,99×107, dois tipos de material para a base, brita graduada simples e brita graduada tratada com cimento, e dois tipos de material para o revestimento asfáltico, concreto asfáltico convencional e concreto asfáltico com ligante modificado com borracha; adicionalmente, algumas das estruturas foram projetadas com uma camada de SAMI (stress absorving membraning interlaying).

A partir dos resultados do presente estudo é possível concluir que a adoção do método Medina permite que o projetista tenha uma maior liberdade de escolha de materiais para as estruturas do pavimento e, com isso, a possibilidade de optar pela alternativa mais econômica.

Melhores técnicas para construção, manutenção e recuperação estrutural de pavimentos flevíveis. Adoção do WMA (Misturas Asfálticas Mornas) no Uruguai como uma evolução na produção do CBUQ. Uso do microrrevestimento asfáltico á frio da forma adequada como o melhor método para manutenção preventiva de pavimentos. Aplicação da reciclagem profunda com emulsão como uma grande inovação na recuperação estrutural de pavimentos degradados.

PROGRAMAÇÃO:

14:00 – 14:10 – Introdução Ingevity (Hernando Faria – Ingevity)

14:10 – 14:35 – Uso de Misturas Asfálticas Mornas no Uruguai (Santiago Kröger – Bitafal Asfaltos)

14:35 – 14:45 – Debate e perguntas (mediador: Renan Zocal – Ingevity)

14:45 – 15:10 – Microrrevestimento: Evoluções Técnicas para Garantir Eficiência e Segurança (Rafael Garcia – Garcia Monteiro)

15:10 – 15:20 – Debate e perguntas (mediador: Hernando Faria – Ingevity)

15:20 – 15:50 – Obras de Reciclagem Profunda com Emulsão Asfáltica (Ricardo Mazuco – Neovia Engenharia)

15:50 – 16:15 – Reciclagem Profunda na rodovia Fernão Dias: 2 anos de monitoramento (Raimi Costa – Arteris) 

16:15 – 16:30 – Debate e perguntas (mediador: Juliano Gewehr – Ingevity)

Para se promover o dimensionamento da camada de reforço de um pavimento rodoviário por métodos mecanísticos, baseados na Teoria da Elasticidade aplicada a sistemas multicamadas carregados à superfície torna-se imprescindível caracterizar previamente o sistema existente – número e espessura das camadas – procedimento usualmente realizado por meio de georradar (Ground Penetrating Radar, GPR) e complementado pela retroanálise das linhas de influência obtidas em ensaios de carga dinâmicos (FWD, Curviâmetro ou TSD).
Em seguida, impõe-se a definição do módulo de elasticidade da camada asfáltica de reforço, tarefa aparentemente simples, mas marcada por uma dificuldade teoricamente intransponível: materiais viscoelásticos, de comportamento termo-reológico complexo, apresentam módulos dependentes do tempo (ou da frequência) de solicitação, que, em pavimentos carregados à superfície, varia de forma contínua e crescente com a profundidade. Tal característica evidencia a impropriedade de se adotar um valor modular único para a camada de reforço.
Surge, assim, um paradoxo de conhecimento mútuo: para definir a espessura é necessário conhecer o módulo, e para definir o módulo é necessário conhecer a espessura. Este impasse, até então não contemplado, constitui seguramente um dos maiores desafios do dimensionamento mecanístico de pavimentos asfálticos.